Nesta conversa em podcast a escritora assume que viveu este ano e o confinamento muito zangada, com raiva e revolta. “Com vontade de processar o governo português se tivesse dinheiro. Porque estou presa em casa. Porque politicamente tudo isto deveria ter sido gerido de forma a proteger os frágeis, mas deixar a liberdade e a autonomia sob a responsabilidade daqueles que podem ser responsáveis. Ou seja, gostaria de não ser tratada de forma paternalista como tenho sido até agora. Não quero que haja um jornalista na televisão a dizer-me 'tenham noção'. Não quero ser tratada dessa forma nem por jornalistas, Presidentes da República ou primeiro-ministros.”
Grata a Isabela Figueiredo por este bocadinho.
(em entrevista no jornal "Expresso")