2.9.25

Quando está pelos cabelos com o diabrete que concebeu, o meu vizinho precede as ameaças de castigo de um eu juro por deus que...O meu vizinho, criatura humana, pequena, sombria, pecadora, finita, uma entre qualquer número assombroso de outras, cujo peso sequer conta para o equilíbrio do universo, mau marido, amante incompetente, débil pai, oferece o criador como garantia dos seus atos. E há quem ache que eu desconsidero deus por diminuí-lo na grafia e levantar suspeitas sobre a sua idoneidade. Não há maior insulto a um nome do que usá-lo ao serviço de uma jura leviana.