Quando está pelos cabelos com o diabrete que concebeu, o meu vizinho precede as ameaças de castigo de um eu juro por deus que.... O meu vizinho, criatura humana, pequena, sombria, pecadora, finita, uma entre qualquer número assombroso de outras, cujo peso sequer conta para o equilíbrio do universo, mau marido, amante incompetente, débil pai, oferece o criador como garantia dos seus atos. E há quem ache que eu desconsidero deus por diminuí-lo na grafia e levantar suspeitas sobre a sua idoneidade. Não há maior insulto a um nome do que usá-lo ao serviço de uma jura leviana.