Há duas semanas que o foco das notícias, análises e preocupações sobre o início das aulas demonstra, uma vez mais, que não vamos ser capazes de ultrapassar a mediocridade habitual. Que volta haverá a dar a uma sociedade cujo sistema de ensino sofre do cancro da burocracia, do défice de visão, do vício das percentagens, da depressão crónica? Repetindo os mesmos erros seremos eternamente obrigados a lidar com os mesmos resultados. E o estado das crianças e adolescentes, a quem tem sido atribuída boa parte da causa do desastre, não é senão a sua maior e mais dramática consequência.