Sobre o que é bom deve falar-se, sobre o que está mal deve agir-se. O inverso, quando não é absolutamente inútil, acaba por ser contraproducente.
Não estou certa de ser praticante exímia desta crença que tenho. Quando me ferve o sangue, também sou tentada pela maledicência e nela dissolvo, como posso, algum do meu desconforto. Esforço-me, contudo, por atenuar essa fraqueza, limitando as más palavras à minha órbita ou deixando-as a marinar na almofada durante a noite, para que, no dia seguinte, se convertam em atos de que possa orgulhar-me.